História do Wasabi (raiz-forte japonesa)

Wasabi (山葵) é um tempero em pasta utilizado na culinária japonesa, feito da planta wasabia japonica sendo cultivado nos frescos planaltos de Amagi, na península de Izu, Shizuoka, Hotaka e Nagano. A Wasabia japonica pertence à família das Brassicaceae, e é conhecida também como raiz-forte japonesa ou wasábia.
A raiz-forte japonesa apresenta alguma semelhança com a raiz-forte tradicional (Armoracia rusticana), mas tem um sabor e aroma mais delicado.
A raiz-forte japonesa selvagem parece ter sido utilizada como planta medicinal e antíodo para envenenamentos por ingestão de alimentos, daí ser servido com peixe cru desde a era Nara (710-793). O termo wasabi aparece no Honzo-wamyo, 918 o mais velho dicionário botânico compilado na era Heian (794-1185), referenciando 1025 espécies de plantas japonesas.
A primeira utilização da A raiz-forte japonesa no sushi, em particular no nigiri-zushi foi inventada no período Edo tendo sido um verdadeiro sucesso, sendo generalizado a outros pratos como as massas e arroz “ochazuke”. Actualmente A raiz-forte japonesa é usada para acompanhar sushi e sashimi.
A raiz-forte japonesa obtida da raiz fresca é chamada de “hon-wasabi” (verdadeira raiz-forte japonesa) diferenciando-se das outras formas de apresentação. Uma vez esfarelada ou ralada (geralmente utilizando lixa bastante grossa feita de madeira), a raiz-forte japonesa apresenta um aroma e paladar que não são comparáveis aos dos produtos comercializados, os quais se apresentam no mercado sob a forma de pasta ou em pó (kona-wasabi), sendo preparados do pó da raiz seca já produzida na Europa Armoracia rusticana G. M. Sch. denominada por “seyo’o-wasabi”” que é bastante diferente do genuíno. Estes produtos já contêm mostarda, corantes e aditivos para se aproximar do verdadeiro wasabi.
Tais produtos desempenham no entanto, um importantíssimo papel, devido à raridade e dificuldade em obter a verdadeira raiz-forte japonesa, digamos que permitiram a massificação do consumo do sushi e sashimi no Ocidente pelo menos com um paladar e aroma aproximado ao dos pratos genuínos, o que de outra forma seria inviável.
Fonte: Wikipédia

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